terça-feira, 28 de agosto de 2012

Caroço



E foi assim... Depois de muito tempo aprendi.
A assumir apenas as minhas escolhas...
Tomar para mim apenas as minhas responsabilidades.
E são tantas, que mal tenho tempo de descansar no outro.
O que me vai de encosto.

Às vezes preciso de força, coragem... e onde busco?
Lá no fundo, bem no meu caroço... sabe caroço de abacate?
É assim o formato do meu coração, da minha centelha divina.
Um caroço semente, que depois de algumas lágrimas.
Está sempre pronto para brotar de novo.

Pela vida... minha vida!
Só assim posso amar o outro.

Cristina Coelho

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