quarta-feira, 28 de janeiro de 2015
domingo, 25 de janeiro de 2015
Ela
Em meio a
maçadas de biscoito de polvilho...
Tachadas de
pé de moleque...
Fritação de
torresmo...
Calor do
forno a lenha com cheiro de alecrim.
Fui crescendo...
me apercebendo.
Fui indo...fui
vindo...
Com cheiro
de doce de laranja...
Bolo de
fubá....
Mãos engorduradas
e calor de mãe!
Foi assim
que cresci...foi assim que me descobri!!
Tina
coelho
terça-feira, 20 de janeiro de 2015
Nave
Nave
Tânia e Clara moram na cidade de
Ribeirão Preto, estudam na mesma escola e são amigas de infância, embora tenham
gostos diferentes para música e namorados no que diz respeito a estudos
esotéricos são cúmplices, ainda mais quando a pauta é encontrar uma maneira de
mentir para suas mães quando precisam sair em busca de aventuras.
Estão sempre mancomunadas quando querem
ir assistir alguma palestra sobre: vida em outros planetas, estudos esotéricos,
enfim... Assuntos diversos.
Experimentam de tudo meditações,
poções, chás, regressões... Não importa, o que conta para elas é o “Autoconhecimento”.
Este semestre elas estão mais
centradas, assistem às aulas, fazem as atividades com interesse e calma. Estão
participando de um estudo sobre alimentação Macrobiótica, estão aprendendo
muito sobre os alimentos, emoções e a relação da natureza como fator primordial
de suas vidas.
Entretanto, um amigo em comum, de
nome Daniel fez um convite a elas. Um churrasco para comemorar seu aniversário.
No centro da cidade de Ribeirão Preto no estacionamento do pai dele. As duas
não estavam bebendo, nem fumando, muito menos comendo carne, estavam se
alimentando corretamente, fazendo exercícios físicos com frequência e
meditação.
Sabiam que teriam dificuldades
para explicar para a turma este comportamento, uma vez que elas adoram cerveja
e churrasco.
Conversaram sobre, e em nome da
grande amizade que tinham por Daniel resolveram ir até o tal estacionamento
para o tal churrasco. Lá chegando o pagode corria solto, amigos sentados em
volta da churrasqueira bebericavam e saboreavam uma deliciosa linguiça na brasa
acompanhada de pãozinho com vinagrete. Logo que elas chegaram o amigo já trouxe
uma travessa de linguiça para os duas e dois copos de cerveja geladinha. Elas
que de bobas não tinham nada haviam levado o irmão de oito anos da Clara,
Gustavo, para acompanha-las assim poderiam ir embora mais cedo.
Meio sem graça cumprimentaram
toda galera e pegaram a travessa de linguiça com os copos de cerveja para dar
um fim na comilança, foram saindo de fininho.
Afastadas de todos sentaram no
capô de um carro ali no estacionamento e o irmãozinho Gustavo ao lado delas,
jogaram a linguiça e a cerveja disfarçadamente no canto do muro.
E quando já iam se acalmando da
tal façanha, Clara recebe um cutucão de seu irmãozinho que aponta para o céu...
Em seguida ela olha e cutuca Tânia que solta um grunhido bestial... “No céu uma
imensa nave, gigante, de um metálico cinzento com brilho diferenciado plasma bem
em cima de suas cabeças...e entre o susto e a loucura Tânia, grita desesperada,
e sai correndo para chamar o pessoal…eles chegam rapidamente e tudo o que podem
ver é uma grossa fumaça que parece ter vindo da churrasqueira. Todos riem muito
delas e comentam... ”Há elas já devem estar bêbadas por isso estão vendo ETs e
Naves plasmando no meio da cidade!”
As duas ficaram perplexas se não
fosse pelo irmãozinho também ter visto a nave elas poderiam jurar que estavam
loucas!
Tina coelho
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