sexta-feira, 8 de novembro de 2013

O porre



O porre
Depois da embriagues... Do porre adentrado.
O chão foi tomando novas formas e cores.

O cheiro que agora adentrava suas narinas era de terra com chuva...
Café com pão na soleira de telhas emboloradas.
A mão que segurava a sua era velha e enrugada.
Seu coração respondia com batidas afinadas.
O mareado deu lugar para a calmaria e de novo ele viu a luz!
Saiu do porão de um sistema ultrapassado.
Tina coelho

Nenhum comentário:

Postar um comentário