No
porto ela gritava
- sou
bióloga! Com a voz bêbada e os pés sujos.
O homem
dentro do barco apenas a ignorava.
Com
minha visão raios-X pude vê-la envolta numa fumaça de crak
Meu
coração chorou por aquela moça.
Ela
ficou lá gritando num misto de desespero e repetição.
-sou
bióloga! Pareceu-me que buscava por si mesma.
Eu
segui pisando firme na areia com meu sapato apertado.
Tina
coelho
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